segunda-feira, 26 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
músico e cientista
A última emissão do programa foi dedicada ao compositor e investigador francês Jean-Claude Risset, responsável por algumas descobertas que revolucionaram a criação e a forma de pensar a música electroacústica.
É possível ouvi-lo aqui:
Nascido em França, em 1938, Jean-Claude Risset é compositor e director de investigação no CNRS/LMA. O seu trabalho valeu-lhe a Medalha de ouro du CNRS (1999) e o Grand Prix National de la Musique (1990).
Pioneeiro da música por computador juntamente com Max Mathews e John Chowning, o nome de Jean-Claude Risset está associado à criação do IRCAM.
Uma das suas descobertas é o efeito de "cascata infinita", de que se fala aqui.
Duas obras que vale a pena consultar são o primeiro número dos "Portraits Polychromes", que lhe é inteiramente dedicado, e o livro Falling Notes da investigadora Anne Veitl.
Aqui é possível consultar uma versão interactiva do Portrait Polychrome de Jean-Claude Risset.
domingo, 4 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Barroco em festa
No passado fim-de-semana, a Casa da Música inaugurou aquele que é um dos momentos mais elevados da sua temporada: o Festival à Volta do Barroco.
Uma das particularidades deste evento é o facto da programação não se cingir ao repertório do período barroco, andando, precisamente, à volta dele.
Esta semana terá ocorrido um dos pontos altos do festival, com a participação de Christophe Rousset num recital de cravo, com música de Rameau e François Couperin (o grande)- na quarta-feira, dia 31 de Outubro- e num concerto em que dirigiu ontem o seu agrupamento Les Talens Lyriques, na interpretação de Les Nations, do mesmo François Couperin.
Esta excelente amostra do barroco francês continuará com o concerto da Orquestra Barroca Casa da Música, que Christophe Rousset dirigirá na próxima terça-feira, interpretando música de Rameau e Leclair, mas também desse incontornável barroco e intemporal que é o alemão J. S. Bach.
No sítio da Euronews (aqui e aqui) é possível ouvir Christophe Rousset (num trabalho do primeiro semestre deste ano) a propósito da interpretação do repertório que faz reviver.
O Festival à Volta do Barroco prossegue amanhã, com um concerto pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e o Coro Casa da Música.
Uma das particularidades deste evento é o facto da programação não se cingir ao repertório do período barroco, andando, precisamente, à volta dele.
Esta semana terá ocorrido um dos pontos altos do festival, com a participação de Christophe Rousset num recital de cravo, com música de Rameau e François Couperin (o grande)- na quarta-feira, dia 31 de Outubro- e num concerto em que dirigiu ontem o seu agrupamento Les Talens Lyriques, na interpretação de Les Nations, do mesmo François Couperin.
Esta excelente amostra do barroco francês continuará com o concerto da Orquestra Barroca Casa da Música, que Christophe Rousset dirigirá na próxima terça-feira, interpretando música de Rameau e Leclair, mas também desse incontornável barroco e intemporal que é o alemão J. S. Bach.
No sítio da Euronews (aqui e aqui) é possível ouvir Christophe Rousset (num trabalho do primeiro semestre deste ano) a propósito da interpretação do repertório que faz reviver.
O Festival à Volta do Barroco prossegue amanhã, com um concerto pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e o Coro Casa da Música.
tópicos:
À volta do Barroco,
Casa da Música,
concertos
sábado, 27 de outubro de 2012
Concerto de encerramento do VII Ciclo Síntese
Síntese – grupo de música contemporânea
Teatro Municipal da Guarda – Pequeno Auditório
19 Outubro 2012 - 21h30
Obras de João Pedro Delgado
Sala a ¼
A encerrar o VII ciclo de música contemporânea da
Guarda, o grupo Síntese dedicou um concerto à música do violetista João Pedro
Delgado, que até ao ano lectivo anterior leccionou neste conservatório. O
programa incluiu obras escritas para diversas combinações de entre os seguintes
instrumentos: piano, voz, saxofone, violino, viola e violoncelo.
A abrir o evento, Duas peças negligentes apresentaram a viola e o violoncelo em
diálogo, de que se destacou a boa afinação das linhas mais agudas e cuja
expressividade transpareceu na géstica do próprio músico.
Seguiu-se Combray,
peça para instrumento solo em que a prestação do violinista Gustavo Delgado bem
justificou o tempo que demorou a concentrar-se, quer pelo rigor da afinação,
quer pela convicção com que se entregou à interpretação. Começando numa
atmosfera que remete para a música tradicional, a peça caracteriza-se por um
conjunto de variações bastante semelhantes entre si. Apesar de repetitiva, Combray é também muito expressiva.
Saliente-se a utilização do pizzicato
de mão esquerda, que demonstra a profunda familiaridade do compositor com os
instrumentos de corda.
Entrando dois novos timbres em cena, Forma sonata faz contracenar
instrumentos com papéis independentes entre si, cujas linhas entram em diálogo. Tirando
partido do imaginário colectivo na associação do saxofone ao piano, Forma Sonata é plena de expressão e de
emoção, caracterizando-se por interessantes harmonias, condimentadas com
excelentes variações do tema.
Evocando novamente o universo de Marcel Proust, a contrastante À l’ombre des jeunes filles en fleurs traz-nos o violoncelo, não
exemplarmente afinado, dum músico cujas respirações são indisfarçáveis.
Guarda
faz subir ao palco a voz de Helena Neves, mote comum às restantes peças em programa. Nesta
primeira obra com voz, Helena Neves apresentou-se com o saxofonista Carlos
Canhoto. Na canção que se segue, a voz é acompanhada pelo piano; a complexidade
do texto de Açucena é compensada pela
simplicidade do ritmo e por um discurso musical que reflecte alguma leveza.
Tendo ocorrido no dia do súbito desaparecimento de
um grande vulto da cultura portuguesa oriundo do distrito da Guarda, o concerto
foi dedicado ao escritor e jornalista Manuel António Pina (Sabugal: 1943 –
Porto: 2012).
Música de João Pedro Delgado
Canções e
Instrumentos Solistas
No dia 19 de Outubro de 2012, no Teatro Municipal
da Guarda, teve lugar o espectáculo Música
de João Pedro Delgado no âmbito do Festival de Música Contemporânea
Síntese. No concerto participaram por Gustavo Delgado (violino), João Pedro
Delgado (viola d´arco), Rogério Peixinho (violoncelo), Carlos Canhoto
(saxofones), Helena Neves (mezzo-soprano) e Nuno Santos Dias (piano). Coincidindo
com o dia da morte do poeta e jornalista da Guarda Manuel António Pina, o
concerto foi-lhe dedicado.
Programa:
·
“Duas Peças Negligentes” para viola e violoncelo
·
“Combray” para violino solo
·
“Forma Sonata” para saxofone e piano
·
“À l´ombre des jeunes filles en fleurs” para
violoncelo solo
·
“Guarda”, para saxofone e voz
·
Canções Mediterrânicas:
- “A açucena”, para voz e piano
- “Não fora haver tradição” para voz e piano
- “A formosura da invocação” para voz e piano
- “Longo será o teu sono” para voz, saxofone e piano
- “Fragmentos de Safo” para voz, saxofone e piano
João Pedro Delgado iniciou os seus estudos musicais no
Conservatório Regional de Viseu. Foi membro da Orquestra Sinfónica Juvenil
entre 1997 e 2002, na qual foi chefe de naipe das violas. Foi director
artístico da associação Belgais e do seu Coro. Foi colaborador musical e o mais
jovem autor de programas de sempre na Antena2. Colaborou, também, com
orquestras como Orquestra Gulbenkian, Orquestra do Norte ou Orquestra
Metropolitana de Lisboa, entre outras. Com o Quarteto de Cordas São Roque
apresentou-se já nas principais salas de espectáculo portuguesas, bem como no
México, China, Irlanda, Andorra, Inglaterra, Espanha ou Luxemburgo. Participou
em inúmeros festivais internacionais e vários concertos seus foram transmitidos
em rádios e televisões do país e estrangeiro. É membro do Síntese – Grupo de
Música Contemporânea. Lecciona no Conservatório de Música da Covilhã.
Sobre este
concerto o compositor adianta uma pequena introdução, que citamos:
Durante a segunda metade do Século
XX perdeu-se a ligação essencial entre a criação e interpretação musical. Na
busca de uma perfeição instrumental quase absurda, os intérpretes abandonaram
todas as preocupações criativas para se dedicarem exclusivamente ao
desenvolvimento da técnica pura. Simultaneamente, os compositores fomentavam a
necessidade de levar a complexidade da sua escrita a patamares ininteligíveis.
O compositor, encerrado noutra sala, assumiu a missão de inventar a roda a cada
nova obra, subordinando o conteúdo emocional e auditivo da música à estrutura, à
forma, ao algoritmo matemático, à gramática e a outros vectores, certamente
interessantíssimos para quem analisa a obra, mas pouco excitantes para quem
ouve…
Como disse Gasset, a arte
desumanizou-se e, digo eu, humildemente, ao desumanizar-se talvez tenha deixado
de ser arte…
O que procurei, ao construir as
obras a apresentar neste concerto, - muito modestamente, é certo -, foi um
regresso à música enquanto diálogo, à arte enquanto sublimação da humanidade, ao
momento artístico enquanto consequência natural da acção do Homem – já a
compor, já a tocar, como também a ouvir. Tentei assim recolocar a estrutura
enquanto instrumento ao serviço do conteúdo, a gramática subordinada à acção e à
emoção, a forma enquanto ergonomia musical ao serviço da “justa medida”.
Interpretação, composição,
audição, emoção: quatro conceitos que é necessário unir. Neste ponto, como
disse José Gomes Ferreira, “é urgente voltar ao romantismo”.
João Pedro Delgado
Reforçando o que foi dito pelo compositor, o
diálogo entre os instrumentos está invariavelmente presente em praticamente
todas as peças. Este diálogo – muitas vezes em forma de pergunta/resposta - é
realizado através de repetições/trocas de contextos melódicos entre os diversos
instrumentos, havendo pois uma fusão entre os instrumentos. Verificou-se a
exploração dos timbres e técnicas de cada instrumento com mudanças bruscas de
sonoridades (por exemplo, na peça para violino solo “Combray”), de andamento e
de dinâmica. Houve também um aproveitamento das possibilidades dos instrumentos
de cordas e do canto com a utilização do arco e pizzicato ao mesmo tempo ou a
leitura da frase pela mezzo-soprano “Às 8 horas da manhã do ano de 1932, o
termómetro da minha casa marca 1 grau abaixo de zero” na peça “Guarda”, por
exemplo. Por vezes, ocorrem repetições da mesma frase melódica que se encontra
desenvolvida, tanto nos solos como nos conjuntos. Isto é, nota-se que a ideia é
a mesma, porém há certas particularidades diferentes (notas, ritmo, etc).
Consideramos que a música contemporânea - aquela
que é composta na actualidade, não capta muito a atenção da população em geral,
sendo antes melhor recebida por pessoas detentoras de alguma formação musical.
Isto talvez porque a técnica se tenha sobreposto à musicalidade e à verdadeira
função da música que, julgamos, deve ser a expressão universal de sentimentos.
Relativamente ao concerto propriamente dito, a
utilização do diálogo instrumental relembra-nos conversas entre pessoas, as
dissonâncias transportam-nos muitas vezes para um hemisfério misterioso. Foram
criados ambientes diferentes dentro da música o que, de certa forma, tocou cada
uma de nós. Sim, porque música que é música vai sempre muito para além da “mera”
sonoridade ou do virtuosismo do seu executante: a música tem que ser emoção que
se vive e experimenta. A música, porque universal, tem que unir para além das
notas de que é composta, na mensagem que encerra e partilha.
Os músicos
utilizam de todas as liberdades que podem.
Beethoven
Lara Fernandes, Filipa Monteiro e Noémia
Souto
domingo, 21 de outubro de 2012
os mestres
Quando ontem vi um grupo de alunos à volta de uma grande mesa rectangular a ouvir um compositor cheio de experiência e disponibilidade para partilhar o conhecimento, foi impossível não recordar os seminários do Professor Emmanuel Nunes na Fundação Calouste Gulbenkian.
Revivi a estranheza que é estar perante alguém que sabe tão mais do que nós - ultrapassado o período em que ainda não vislumbramos a imensa dimensão desse ser, apercebemo-nos então da nossa pequenez e do longo caminho que temos que desbravar para apenas tentarmos aproximar-nos de uma ínfima parte desse vasto conhecimento.
Percebi que a maioria (senão a totalidade) dos jovens presentes naquela primeira sessão do seminário de composição orientado pelo Professor António Chagas Rosa não possuiria ainda conhecimentos suficientes para ter uma noção aproximada do valor da pessoa que se apresentava diante deles. Apesar disso, tive a clara sensação de que muitos se deleitaram com algumas capacidades técnicas daquele extraordinário músico que, num ápice, encontrava um exemplo musical para cada um dos aspectos que pretendia abordar, a propósito dos trabalhos dos alunos, servindo-se de música, sentado ao piano, para falar da própria música.
Sei que os meus alunos não terão sido indiferentes à simplicidade com que o Professor António Chagas Rosa se debruçou sobre cada uma das suas questões, ou meias afirmações que mais não pretendiam do que interrogar. Sei que, mesmo que eles ainda não o saibam, esta experiência os marcará para o futuro de forma francamente positiva.
Sei que os meus alunos não terão sido indiferentes à simplicidade com que o Professor António Chagas Rosa se debruçou sobre cada uma das suas questões, ou meias afirmações que mais não pretendiam do que interrogar. Sei que, mesmo que eles ainda não o saibam, esta experiência os marcará para o futuro de forma francamente positiva.
Se se proporcionar uma convivência prolongada, estou certa de que, à medida que estes jovens forem crescendo, lhes será mais fácil aperceber-se da vastidão dos conhecimentos do Professor António Chagas Rosa, não só a nível musical (como intérprete, como compositor, como ouvinte e amante de música), mas também de história, das artes em geral, das suas imensas qualidades humanas, da inteligência que convoca em todas as suas sugestões, da generosidade que emprega na partilha do seu vasto conhecimento a um nível tão distante do seu discurso quotidiano, que é o dos alunos do ensino secundário.
Tive a confirmação de que a minha intuição me conduzia no bom caminho quando escolhi o Professor António Chagas Rosa para orientar este primeiro seminário de composição, de que espero ambiciosos frutos.
Ao falar de Emmanuel Nunes não quero comparar o incomparável, mas senti o conforto de confirmar que, na minha pequena existência, fui tendo a imensa sorte de conhecer diversos e extraordinários seres que, para além de um vasto conhecimento que generosamente vão partilhando- e de que eu vou usufruindo do topo das minhas naturais limitações- são em si mesmos um ensinamento, pelas suas infinitas qualidades humanas e um humor muito peculiar.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
VII Ciclo Síntese de Música Contemporânea encerra com música de João Pedro Delgado
A sétima edição do Síntese - Ciclo de Música Contemporânea da Guarda encerra na próxima sexta-feira, dia 19, com um concerto inteiramente preenchido com obras de João Pedro Delgado.
Violetista em formações como o Quarteto S. Roque ou o Síntese - Grupo de Música Contemporânea, João Pedro Delgado tem vindo a revelar-se em felizes incursões como solista, de que se destaca a edição recente de um CD com música para viola d'arco solo.
Neste concerto revela-se na sua faceta de compositor, falando-nos assim da sua música:
Como disse Gasset, a arte desumanizou-se e, digo eu humildemente, ao desumanizar-se talvez tenha deixado de ser arte… O que procurei, ao construir as obras a apresentar neste concerto, - muito modestamente, é certo -, foi um certo regresso à música enquanto diálogo, à arte enquanto sublimação da humanidade, ao momento artístico enquanto consequência natural da acção do homem - já a compor, já a tocar, como também a ouvir: a estrutura enquanto instrumento ao serviço do conteúdo, a gramática subordinada à acção e à emoção, a forma enquanto ergonomia musical ao serviço da “justa medida”. Interpretação, composição, audição, emoção: quatro conceitos que é necessário unir. Neste ponto, como disse José Gomes Ferreira, “é urgente voltar ao romantismo”
Para dar a conhecer a sua música ao público do Teatro Municipal da Guarda, João Pedro Delgado convidou um grupo de músicos que inclui a cantora Helena Neves, o violoncelista Rogério Peixinho, o violinista Gustavo Delgado, o pianista Nuno Santos Dias e o saxofonista Carlos Canhoto.
Este será, assim, o concerto revelação nesta edição de um ciclo que colocou a Guarda no mapa da música contemporânea portuguesa e no qual foram já estreadas, ao longo de sete anos, obras de compositores como Christopher Bochmann, Pedro Amaral, António Chagas Rosa, Amílcar Vasques Dias, Eduardo Patriarca, Sérgio Azevedo, Paulo Vaz de Carvalho, Duarte Dinis Silva, José Carlos Sousa ou Helder Gonçalves.
O concerto terá lugar no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda, no dia 19 de Outubro, às 21h30.
Os bilhetes são acessíveis e o programa altamente recomendável. Não falte!
Mais informações na página do TMG.
O Síntese - VII Ciclo de Música Contemporânea da Guarda é uma co-organização do Teatro Municipal da Guarda e do Síntese - Grupo de Música Contemporânea.
Violetista em formações como o Quarteto S. Roque ou o Síntese - Grupo de Música Contemporânea, João Pedro Delgado tem vindo a revelar-se em felizes incursões como solista, de que se destaca a edição recente de um CD com música para viola d'arco solo.
Neste concerto revela-se na sua faceta de compositor, falando-nos assim da sua música:
Como disse Gasset, a arte desumanizou-se e, digo eu humildemente, ao desumanizar-se talvez tenha deixado de ser arte… O que procurei, ao construir as obras a apresentar neste concerto, - muito modestamente, é certo -, foi um certo regresso à música enquanto diálogo, à arte enquanto sublimação da humanidade, ao momento artístico enquanto consequência natural da acção do homem - já a compor, já a tocar, como também a ouvir: a estrutura enquanto instrumento ao serviço do conteúdo, a gramática subordinada à acção e à emoção, a forma enquanto ergonomia musical ao serviço da “justa medida”. Interpretação, composição, audição, emoção: quatro conceitos que é necessário unir. Neste ponto, como disse José Gomes Ferreira, “é urgente voltar ao romantismo”
Para dar a conhecer a sua música ao público do Teatro Municipal da Guarda, João Pedro Delgado convidou um grupo de músicos que inclui a cantora Helena Neves, o violoncelista Rogério Peixinho, o violinista Gustavo Delgado, o pianista Nuno Santos Dias e o saxofonista Carlos Canhoto.
Este será, assim, o concerto revelação nesta edição de um ciclo que colocou a Guarda no mapa da música contemporânea portuguesa e no qual foram já estreadas, ao longo de sete anos, obras de compositores como Christopher Bochmann, Pedro Amaral, António Chagas Rosa, Amílcar Vasques Dias, Eduardo Patriarca, Sérgio Azevedo, Paulo Vaz de Carvalho, Duarte Dinis Silva, José Carlos Sousa ou Helder Gonçalves.
O concerto terá lugar no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda, no dia 19 de Outubro, às 21h30.
Os bilhetes são acessíveis e o programa altamente recomendável. Não falte!
Mais informações na página do TMG.
O Síntese - VII Ciclo de Música Contemporânea da Guarda é uma co-organização do Teatro Municipal da Guarda e do Síntese - Grupo de Música Contemporânea.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
editorial
Iniciar um espaço de partilha de conhecimentos e reflexões a 1 de Outubro é mais do que comemorar o Dia Mundial da Música. Trata-se da assunção de um compromisso que requer uma acção continuada, no seio do Conservatório de Música de S. José da Guarda, que é o de estar em permanente diálogo com a actualidade, fomentando-se o pensamento crítico e envolvendo-se, tanto quanto possível, toda a comunidade escolar.
Duma estrutura que se pretende viva, não se espera senão uma transformação que acompanhe a dinâmica passagem do tempo e o produto da reunião das sugestões de todos quantos a este espaço pretendam associar-se.
Entende-se, no entanto, que três grandes campos constituirão o esqueleto que abarcará a generalidade das propostas: actualidade musical (a nível regional, nacional e internacional), efemérides e reflexões relacionadas com temas diversos no âmbito da arte musical e das restantes musas.
Sejam, pois, bem-vindos a este espaço!
Duma estrutura que se pretende viva, não se espera senão uma transformação que acompanhe a dinâmica passagem do tempo e o produto da reunião das sugestões de todos quantos a este espaço pretendam associar-se.
Entende-se, no entanto, que três grandes campos constituirão o esqueleto que abarcará a generalidade das propostas: actualidade musical (a nível regional, nacional e internacional), efemérides e reflexões relacionadas com temas diversos no âmbito da arte musical e das restantes musas.
Sejam, pois, bem-vindos a este espaço!
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